Tuesday, March 29, 2016

Informações sobre Tecnologia Esportiva da Federação de Atletismo do Reino Unido

A série de infográficos e de arquivos disponibilizados pela Uk Athletic (federação de Atletismo do Reino Unido) mostra informações sobre a adaptação dos equipamentos de tecnologia esportiva para atletas com deficiência física.

O conceito segue um modelo inglês, no qual o acesso a materiais como cadeira de rodas e próteses tem um custo menor de importação em relação ao Brasil. No entanto, permite-nos usar ou adaptar as informações a nossa realidade. Desse modo informações sobre empresas que vendem os produtos, bem como a possibilidade de empresas que customizam os equipamentos são importantes.

No caso dos bancos de lançamento o material permite informações para nortear a construção dos equipamentos sugerindo ajustes ou inovações com design e adaptação a deficiência do atleta.


Cadeira de rodas de corrida

Banco de lançamento

Próteses de corrida

No mesmo caminho das tecnologias assistivas a pedagogia passa a ser um elemento fundamental.


O atletismo na inglaterra tem como filosofia de base a mesma federação para o atletismo olímpico e paralímpico. Esse modelo tras algumas vantagens, bem como desvantagens.

No entanto, o desporto de base é realizado dentro de um conceito na qual existe uma divisão por organizações esportivas por áreas de deficiência. Podemos ver esse modelo na representação a seguir.

Desse modo, para suprir a demanda dos treinadores foram estabelecidos manuais para ajudar no método de comunicação ou nas caracteristicas dos atletas. Esses são disponiveis na biblioteca virtual de desenvolvimento esportivo das diferentes áreas de deficiência.


Esporte para Todos: Manual de comunicação Inclusiva

Atletismo para Pessoas com Deficiência visual


Fontes:
http://www.englandathletics.org/disability-athletics/
http://www.efds.co.uk
www.britishblindsport.org.uk
http://www.sportscoachuk.org/

Monday, March 28, 2016

Atleta com Paralisia Cerebral - Parte 1

O atleta com paralísia Cerebral apresenta, alguns elementos, que o entendimento são fundamentais para acompanhar de maneira adequada o atleta. Nesse sentido, o contexto biológico associado a área cerebral afetada e as respostas do corpo devem ser compreendidas para desenvolver a estratégia de intervenção.

Vale ressaltar que, classificar algo ou alguém é uma faca de dois gumes. O baixo entendimento do fenômeno, leva a pessoa a limitar a possibilidade de desenvolvimento, pois restringe os estímulos ao que entende como máximo ou ideal. Desse modo, no outro lado tem-se o entendimento de maneira global da manifestação, que permitirá identificar a deficiência, incapacidade e limitação, bem como o inverso (eficiência, capacidade e potencialidade) naquele indivíduo. No caso do PC querer propor uma prática pedagógica sem entender o por quê do corpo respoder de determinada maneira é um caminho fadado ao fracasso.

A paralisia cerebral é uma condição congênita ou ainda que ocorre no cérebro imaturo (aproximadamente até os 7 anos), causada por uma lesão de uma estrutura ou área cerebral.

Do ponto de vista biológico essa deficiência, levará o individuo por caminhos ou condições de respostas motoras variados e por vezes únicos.

Cada um desses processos impactará em diferentes respostas, que estarão associadas no padrão de movimentos.
A área do cérebro afetada e o padrão de contração muscular estão diretamente associados.
O padrão de movimentos espástico é o comprometimento mais comum dentre os atletas com paralisia cerebral.

Fonte: CPB, 2012


Na espasticidade o padrão de contração muscular poderá a longo prazo levar a um encurtamento das fibras musculares.

O efeito agudo do exercício físico (fadiga) poderá aumentar os efeitos da espasticidade, bem como o efeito a longo prazo poderá melhorar o padrão das contrações e diminuir a necessidade de medicamento antiespasmódico.


100 metros T37 masculino Doha 2015


Vale ressaltar que no esporte, muita vezes teremos associado na mesma classe o atleta com paralisia cerebral e o atleta com um acidente vascular encefálico - AVE. Esse segundo tem um processo de desenvolvimento diferenciado, pois normalmente o cerebral ocorre em uma idade mais avançada. Desse modo, impactando no diferença está no processo do desenvolvimento motor do atleta com PC será privada ou terá estágios ocorrendo em um ritmo mais limitado em relação ao AVE.


Miller, Freeman. Physical Therapy of Cerebral Palsy. Springer Science: Wilmington. 2007

Monday, March 7, 2016

Campeonato da Asia-Oceania de Atletismo Paralímpico

Nesse primeiro semestre alguns dos principais adversários dos atletas brasileiros estarão competindo em seus eventos regionais. Nos dias 7a 12 de março estará ocorrendo o Campeonato Asiático e da Oceania (2016 IPC Athletics Asia-Oceania Championships) em Dubai. O europeu ocorrerá de 10 a 16 de junho em Grosseto na Itália.


Provas dia 1 em Dubai - 7 de março

Provas dia 2 em Dubai - 8 de março

Provas dia 3 em Dubai - 9 de março

Provas dia 4 em Dubai - 10 de março 9:00(ao vivo)

Provas dia 5 em Dubai (ao vivo) - 11 de março 9:00

Provas dia 6 em Dubai (ao vivo) - 12 de março 9:00


Resultados
http://www.paralympic.org/dubai-2016/results