Saturday, February 25, 2012

Atleta Guia

A evolução do atletismo paralímpico é cada vez mais evidente no Brasil. Os resultados dos atletas cegos e com baixa visão tem destaque nesse cenário.

A corrida junto com o atleta guia leva a necessidade de uma sincronismo com o movimento do atleta. A economia de corrida e a coordenação entre ambos leva a necessidade na escolha do guia que esse tenha uma altura similar ao do atleta com deficiência visual. Dessa maneira a corrida de ambos possibilita que eles tenham a mesma amplitude das passadas e o guia não precisa aumentar sua passada ou diminui-la caso o atleta tenha uma corrida com maior frequência de passadas e menor amplitude.

Embora um aspecto fundamental é que o atleta guia deve ter maior capacidade física que o atleta com deficiência visual. O guia deve ter capacidade de acompanhar o atleta durante toda a prova, somente em provas com distância acima de 400 metros é permitido a substituição do atleta guia durante a prova.
O método de condução mais usado é a corda guia que conecta ambos pelas mãos, braço ou em casos muito raros pela cintura. Atletas da classe T12 podem correr sem usar a corda guia. O guia não pode propelir, empurrar ou puxar o atleta. Tão pouco pode ficar a mais de 50 cm do atleta durante todas as fases da corrida.

O aspecto técnico mais importante para a corrida é que sempre o guia deve cruzar a linha de chegada atrás do atleta guia. Caso chegue a frente ou na mesma linha a dupla será desqualificada.


Chegada de prova de 100 metros classe T11 M 100 T11
Os guias de colete laranja sempre estão atrás da linha do peito ou ombro dos atletas cegos.

Final dos 200 metros T11 feminino do Campeonato Mundial 2011




No vídeo dá para observar a alocação da dupla em duas raias, o método de corrida e a chegada.


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