Friday, November 23, 2012
Atletismo nos Jogos Paralímpicos de Londres - Eventos dia 31 de Agosto
Resumo do Dia
Thursday, June 21, 2012
Campeonato Europeu de Para-atletismo
Europeu de Atletismo
Wednesday, May 23, 2012
Perfil de Classe e Rendimento Esportivo
Saturday, May 12, 2012
Salto em Distância para as Classes F35-38 e F42-46
O Salto em distância para os atletas com deficiência física segue as mesmas regras do utilizado no atletismo convencional.
Pelas regras do IPC a tábua de impulsão deverá estar entre 1 e 3 metros de distância do setor de queda. A marcação da distância do salto será feita tendo como referência a parte do corpo que tocar mais próximo a areia em relação a tábua de impulsão ou a prótese no caso dessa se soltar e cair em uma posição anterior a marcação do corpo do atleta no setor de queda.
O principio básico da técnica é similar ao dos atletas regulares, no entanto a condição etiológica de cada atleta impacta no seu modo de saltar.
Figura 1- Atleta da classe F42 nos Jogos Paralímpicos de Pequim
Fonte - CPB
A corrida de aproximação depende do nível de comprometimento, quanto mais severa a incapacidade causada pela deficiência, por consequência menor será a corrida de aceleração. A tabela apresenta o número de passadas que vária conforme o nível do atleta (funcionalidade e capacidades físicas).
Tabela 1 - Distância da corrida de aceleração conforme a classificação funcional e o gênero.
Fonte: Torralba, No Prelo
A passada de abordagem da tábua vai depender principalmente da funcionalidade dos membros inferiores. Como exemplo a Figura 1 mostra uma atleta com amputação acima do joelho, a atleta usa como recurso para o salto a perna com prótese que pode facilitar a impulsão ou saltar sem prótese como no caso do vídeo 1, no entanto a corrida de aceleração sem a prótese é menor. O atleta não pode usar muletas na corrida de aceleração.
No caso de um atleta que tenha uma limitação de movimento Andre Luiz Oliveira
, da classe F44 (figura 2), que apresenta perda de função muscular na perna esquerda, desse modo deverá trabalhar sua técnica para saltar com a outra direita. Sua deficiência limitará sua funcionalidade de saltar com a perna que outrora era a de impulsão.
Figura 2 - Andre Luiz Oliveira
Atletas usuários de próteses no membro inferior usam essa perna para a impulsão, tanto na classe F42 amputação acima do joelho, quanto na F44 amputação abaixo do joelho.
Treinadores de atletas com paralisia cerebral devem observar o lado com maior comprometimento pela paralisia e usar o membro oposto para o salto. Desse modo a contagem das passadas deverá respeitar o membro com melhor funcionalidade na abordagem da tábua de impulsão. A paralisia cerebral pode comprometer não apenas a fase da impulsão, mas a coordenação de maneira global. A espasticidade pode aumentar durante a competição ou devido a fadiga do treino o que pode comprometer a coordenação da técnica.
Vídeo - Atleta amputada F42 saltando sem o uso de próteses
Vídeo 2 - Final do Salto em distância classe F42 Masculino Mundial IPC 2013
Vídeo 3 - Salto em distância na classe F37 masculino Mundial IPC 2013
Wednesday, May 2, 2012
Salto em distância para atletas com deficiência visual
O salto em distância é uma prova que é realizada por diversas classes esportivas, dessa maneira é realizada por atletas com diferentes tipos de deficiência.
O treinamento para esses atletas deve abordar não somente as características técnicas da prova como a corrida, abordagem da tábua e salto, fase de aérea do salto e a queda, mas também desenvolver o treinamento da limitação causada pela deficiência.
Iremos apresentar especificamente o caso do atleta com deficiência visual (cego ou com baixa visão).
O atleta da classe 11 e 12 podem usar como recurso garantido pela regra o setor de impulsão e o auxílio de um chamador em sua orientação espacial.
Setor de salto em distância e triplo
Frente esses recursos o treinamento do atleta com deficiência visual deve ser iniciado pelo processo de orientação espacial (ações como corrida direcionadas, tocar ou deslocar-se por um ambiente com alvos pré-estabalecidos e deslocamento direcionado por estímulos auditivos são algumas das atividades que podem ser trabalhadas).
Os atletas com baixa visão podem contar com estímulos visuais aumentados de modo a facilitar sua orientação.
A orientação espacial é o elemento básico para a performance, sem essa capacidade desenvolvida a realização do salto em distância terá pouca eficiência.
O número de passadas de aproximação deve variar conforme o nível da orientação espacial e mesmo da função visual. Torralba (No prelo) apresenta a seguinte distribuição de passadas para as classes 11, 12 e 13 e nos diferentes gêneros.
No entanto, como já apresentamos anteriormente não basta dar 10 passos caso esses não sejam em linha reta ou na direção da tábua de salto.
O chamador pode se posicionar em qualquer ponto do corredor de salto, embora a grande maioria se posicione junto ao setor de salto.
A orientação deve ser feita pelo chamador e alguns cuidados devem ser tomados:
- Colocar a segurança do atleta em primeiro lugar, não deixando que ele bata em qualquer obstáculo na pista já que o medo pode impedir a performance do atleta;
- Mostrar o tamanho (comprimento e largura) da pista (o atleta pode percorrer a distância ou num estágio de desenvolvimento espacial superior a descrição verbal pode bastar)
- Combinar previamente qual deve ser o momento do salto (número de passadas ou ao final das palmas o atleta deve dar mais uma ou duas passadas, ou deve saltar quando o sinal sonoro de um "vai" for dado);
- O chamador não deve ficar se deslocando quando estiver dando a orientação sonora;
- Orientar o corpo do atleta para que esse fique na direção do deslocamento;
- Quando o atleta perde a orientação espacial o salto pode ser parado para re-orientação do atleta com deficiência visual, sem prejuízo do tempo limite para o salto.
Salto em distância T12 feminino realizado em Pequim 2008
Salto em distância T11 Feminino Rio 2016
Wednesday, April 25, 2012
Cadeira de Rodas para atletismo de Baixo Custo
O projeto visa oferecer um produto no valor de 1000 dólares. Pensar na importação desse equipamento para atletas iniciantes ou escolinhas do esporte pode ser algo viável no Brasil, pois mesmo inseridas as tarifas de importação, que deixam o preço 50% maior, o valor final do produto seria a metade do preço do produto fabricado no Brasil.
http://www.paralympic.org/news/ipc-supports-design-low-cost-racing-chair
http://www.paralympic.org/news/low-cost-racing-wheelchair-be-tested-tunisia
Site da empresa inglesa que está desenvolvendo o projeto
http://www.motivation.org.uk/
Wednesday, April 18, 2012
Resultado Brasileiro na Maratona de Paris
Comitê Paralímpico Brasileiro
Resultados da Competição
http://www.parismarathon.com/marathon/2012/us/r3_handisports.html
Thursday, April 5, 2012
Athletics at the London 2012 Paralympic Games
Sunday, April 1, 2012
Livro Esporte Paralímpico
Wednesday, March 28, 2012
Atletas brasileiros em Treinamento de Altitude
Noticia de atletas Brasileiros Paralímpicos Treinando em Altitude
Sunday, March 25, 2012
Uso do Banco nas provas de arremesso e lançamento
Saturday, February 25, 2012
Atleta Guia
Chegada de prova de 100 metros classe T11
Os guias de colete laranja sempre estão atrás da linha do peito ou ombro dos atletas cegos.
Final dos 200 metros T11 feminino do Campeonato Mundial 2011
No vídeo dá para observar a alocação da dupla em duas raias, o método de corrida e a chegada.
Monday, February 13, 2012
Luvas para atletas cadeirantes nas provas de corrida
As provas de corrida de cadeira de rodas usam técnicas de manejo da cadeira totalmente diferenciadas das outras modalidades. O contato da mão no aro propulsor ocorre com a parte posterior dos dedos (costa da mão). Para isso o atleta deverá usar uma luva, não somente para proteção, mas para aumentar a eficiência do movimento. Alguns atletas usam cola para fixar melhor a luva no aro propulsor, material semelhante ao usado para jogar handebol. Essa poderá ser de borracha macia, plástico duro ou de fita adesiva. A primeira é vendida comercialmente, a segunda e a terceira podem ser confeccionadas pelo atleta ou treinador. Cada atleta pode necessitar de uma luva específica conforme sua característica de contato no aro propulsor ou das características ambientais (chuva ou tempo seco).
A seguir dois links, no primeiro como confeccionar luvas de plástico duro, enquanto no segundo uma aula sobre atletismo em cadeira de rodas (está em inglês, mas vale assistir mesmo que o domínio da lingua seja pequeno)
Construção da Luva
Aula sobre cadeira de rodas
http://www.wcracing.net/misc/index.html
A seguir algumas fotos do curso do Treinador Peter Eriksson com imagens de luvas e pontos de contato da luva no aro propulsor